Comitê   Organizador da Copa do Mundo da Fifa e a Polícia Federal iniciaram   conversações para a criação de uma grade curricular específica para   treinar seguranças.
Estudo   do Sebrae aponta mais de 400 oportunidades de negócio para a Copa de   2014. A segurança nos estádios da Copa do Mundo de 2014 será feita por   cerca de 50 mil stewards (mordomos), profissionais que trabalham na   segurança interna dos estádios nos grandes eventos internacionais e que   estarão presentes também na Copa das Confederações da FIFA, em 2013. As   Polícias Militares e Civis nos Estados ficarão com a fiscalização fora   dos estádios de futebol, em ruas no entorno, nos aeroportos, portos,   ruas e avenidas das cidades-sedes.
"A   Fifa já deixou claro que a segurança particular cuidará de seus   convidados, sejam eles jogadores ou torcedores. A Polícia Federal está   acompanhando de perto todas as conversações para a capacitação desses   agentes de segurança particular", diz o vice-presidente Sindicato das   Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sevesp), João   Palhuca.
E   para formar stewards com padrão internacional, o Comitê Organizador da   Copa do Mundo da FIFA e a Polícia Federal iniciaram conversações para a   criação de uma grade curricular específica. Deverão ser treinados 50  mil  agentes em todo o país.
Atualmente,   o Brasil tem quase 2 milhões de vigilantes formados em cursos que são   fiscalizados pela Polícia Federal. Para se tornarem stewards e   trabalharem na Copa do Mundo da Fifa, os novos vigilantes terão de   assistir aulas específicas desta nova grade curricular que será criada.
Segundo   site da Fifa, o investimento da Polícia Federal previsto até 2014,  para  regular, fiscalizar e controlar a atividade de segurança privada  no  país, gira em torno de R$ 9,8 milhões.
Em   cada estádio, cerca de 3.000 vigilantes, devidamente cadastrados na   Polícia Federal, devem ficar responsáveis pela segurança no complexo   interno das arenas (tendas de patrocinadores, área de circulação de   pessoas, estacionamentos e catracas).
De   acordo com Palhuca, os sindicatos em todo o Brasil ajudarão a Fifa no   cadastramento das empresas interessadas em ter stewards para atuarem no   mundial de futebol e também nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro.   "Esse cadastro não está destinado a aventureiros ou empresas que não   estejam devidamente regularizadas", diz o vice-presidente.
Há   no Estado de São Paulo cerca de 1.200 empresas de vigilância, mas   apenas um terço está regularizada. "Não registrar os empregados e   garantir a eles os direitos previdenciários e trabalhistas faz com que a   empresa não esteja regular. Essas, com certeza, não passarão pelo  crivo  da seleção". 
Fonte.: http://www.abso.org.br/novo/site/noticias.asp?id=9960